A Sereia e o Sapato
Insonia
Era noite e Nammu pouco dormia
Seus sonhos despertavam ira
Sempre fatigada o dia nem sempre passava
Suas irmãs rimavam passividade
e Nammu jurava ser adotada
As aguas fluíram
enquanto o tempo mostrava-se encostado
Até que a corrente expôs o latente
Estava esgotada
Sua vida parecia blindada
Nada alcançava além de águas furadas
Seu desejo era andar de lampejo
Sobre aquele aparato, sapato.